Nós por Cá

07-07-2009 12:25

O Nós Por Cá é um exemplo de jornalismo participativo. Jornalismo, porque editado por uma jornalista profissional, vinculada a códigos éticos e deontológicos; participativo, porque funcionava com o auxílio dos cidadãos, que colaboravam, grande parte das vezes, com vista a um propósito colectivo e com recurso às novas tecnologias. Distinguimo-lo do chamado jornalismo do cidadão, porque este último é feito (em blogues, por exemplo) por cidadãos que se substituem aos jornalistas em todo o processo de recolha, tratamento e difusão de informação. No caso do jornalismo participativo, isso não acontece; há apenas colaboração dos cidadãos na primeira fase.

Jornalismo que chega às pessoas

Versáteis e criativos. São assim os elementos da equipa do NPC, explica Conceição Lino, «porque é uma exigência do programa, que tem um jornalismo menos formal, mais próximo das pessoas».
No fundo, o espírito é o mesmo, refere a jornalista: «a proximidade às pessoas, o sentido crítico, a vivacidade, a ética; somos jornalistas interessados nos portugueses!».

A participação dos cidadãos

Conceição Lino esclarece que «o programa vai também ao encontro das pessoas» e que elas «podem até saltar para dentro da TV sem terem sido notícia, porque o que queremos é ouvir os cidadãos». De facto, o novo formato parece ser mais representativo do que somos “nós por cá”. O enfoque não é colocado somente nos problemas, mas também nas soluções. Sublinham-se «os bons e os maus exemplos». Apesar da procura dos casos – positivos ou negativos – das vidas das pessoas, apesar da busca das opiniões, apesar deste “trazer” dos cidadãos para o espaço mediático, o NPC continua a querer e a basear-se na participação voluntária dos telespectadores.

/fonte https://mediascopio2.wordpress.com/2009/01/03/nos-por-ca-passa-programa-diario/

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